"WASHINGTON (AFP) — Um simples exame de sangue poderia permitir a identificação do câncer de pulmão em seu estágio inicial com uma exatidão sem precedentes, segundo um estudo apresentado nesta segunda-feira.
O estudo se baseia mais em marcas genéticas do câncer nas células dos glóbulos brancos do paciente do que nos marcadores químicos do tumor no sangue, explicou em um comunicado Anil Vachani, da Universidade da Pensilvânia e principal autor da pesquisa.
"Descobrimos que os tipos de genes presentes nessas células (do sistema imunológico) poderia indicar se o câncer está ou não presente", disse.
Para verificar a confiabilidade do exame, os pesquisadores recrutaram 44 pacientes de câncer de pulmão nas primeiras etapas da doença e um grupo de controle, formado por 52 pessoas com idade, sexo e raça semelhantes, fumantes ou não.
Os autores determinaram que um grupo de 15 genes poderia revelar a presença de um câncer emergente em 87% dos casos.
Comparativamente, "um exame com scanner permite apenas detectar os nódulos em 20 a 60% dos indivíduos", segundo Vachani.
Além disso, o cientista aponta que a alta taxa de resultados falsos positivos dos exames atuais força o paciente a se submeter a uma bateria de exames, como biópsias.
"Se este novo exame de sangue pudesse ser disponibilizado para utilização em larga escala, permitiria que todos esses contra-exames fossem evitados", explicou Vachani, cujo trabalho será apresentado no dia 20 de maio na conferência da Sociedade Toráxica americana em Toronto (Canadá). "
O estudo se baseia mais em marcas genéticas do câncer nas células dos glóbulos brancos do paciente do que nos marcadores químicos do tumor no sangue, explicou em um comunicado Anil Vachani, da Universidade da Pensilvânia e principal autor da pesquisa.
"Descobrimos que os tipos de genes presentes nessas células (do sistema imunológico) poderia indicar se o câncer está ou não presente", disse.
Para verificar a confiabilidade do exame, os pesquisadores recrutaram 44 pacientes de câncer de pulmão nas primeiras etapas da doença e um grupo de controle, formado por 52 pessoas com idade, sexo e raça semelhantes, fumantes ou não.
Os autores determinaram que um grupo de 15 genes poderia revelar a presença de um câncer emergente em 87% dos casos.
Comparativamente, "um exame com scanner permite apenas detectar os nódulos em 20 a 60% dos indivíduos", segundo Vachani.
Além disso, o cientista aponta que a alta taxa de resultados falsos positivos dos exames atuais força o paciente a se submeter a uma bateria de exames, como biópsias.
"Se este novo exame de sangue pudesse ser disponibilizado para utilização em larga escala, permitiria que todos esses contra-exames fossem evitados", explicou Vachani, cujo trabalho será apresentado no dia 20 de maio na conferência da Sociedade Toráxica americana em Toronto (Canadá). "
Sem comentários:
Enviar um comentário