"Sangue: dadores pouco esclarecidos
Os dadores pedem mais esclarecimentos sobre riscos e benefícios da dádiva e maior promoção dos locais e datas.
Estas são as conclusões de um inquérito a 2400 portugueses. Os resultados foram obtidos a partir de inquérito enviado pelo correio, em Novembro último, a uma amostra da população portuguesa dos 18 aos 69 anos.
Metade dos inquiridos consideram-se mal informados sobre a doação de sangue e 71% têm a mesma ideia quanto à transfusão, embora a maioria acredite que é segura. Apenas um quarto acertou em 5 de 10 questões sobre a matéria. Poucos sabem, por exemplo, que as mulheres podem dar sangue três vezes por ano e os homens, quatro, e que é possível dar e receber componentes do sangue.
Quase todos os dadores consideram a experiência positiva: sentem-se felizes, orgulhosos e com vontade de seguir um estilo de vida saudável. Mas só um quinto afirmou ter sido informado sobre os riscos da dádiva. Estes não são significativos, apenas dor ligeira e tonturas, mas devem ser indicados.
Grande parte (59%) declarou não ter recebido o documento de consentimento informado na última doação. Este é apresentado sistematicamente, mas confunde-se com o inquérito sobre saúde que todos os dadores preenchem. Dos que o receberam, 12% queixam-se de ser pouco elucidativo.
Os serviços de recolha de sangue foram bem avaliados: 88% dos inquiridos revelaram-se satisfeitos e a maioria recomendaria o local.
Os critérios melhor apreciados envolvem a relação entre profissional e dador. Os maiores reparos vão para o tempo de espera, conforto da sala, dificuldades de parqueamento do carro e sinalização dos serviços nos hospitais.
A falta de informação é um dos maiores obstáculos à dádiva. O Ministério da Saúde deve intensificar a promoção aos locais de recolha e as equipas da colheita têm de apostar mais no esclarecimento. É ainda necessário distribuir uma cópia do documento de consentimento informado ao dador. Este documento deve ser melhorado para clarificar os riscos e benefícios."
Os dadores pedem mais esclarecimentos sobre riscos e benefícios da dádiva e maior promoção dos locais e datas.
Estas são as conclusões de um inquérito a 2400 portugueses. Os resultados foram obtidos a partir de inquérito enviado pelo correio, em Novembro último, a uma amostra da população portuguesa dos 18 aos 69 anos.
Metade dos inquiridos consideram-se mal informados sobre a doação de sangue e 71% têm a mesma ideia quanto à transfusão, embora a maioria acredite que é segura. Apenas um quarto acertou em 5 de 10 questões sobre a matéria. Poucos sabem, por exemplo, que as mulheres podem dar sangue três vezes por ano e os homens, quatro, e que é possível dar e receber componentes do sangue.
Quase todos os dadores consideram a experiência positiva: sentem-se felizes, orgulhosos e com vontade de seguir um estilo de vida saudável. Mas só um quinto afirmou ter sido informado sobre os riscos da dádiva. Estes não são significativos, apenas dor ligeira e tonturas, mas devem ser indicados.
Grande parte (59%) declarou não ter recebido o documento de consentimento informado na última doação. Este é apresentado sistematicamente, mas confunde-se com o inquérito sobre saúde que todos os dadores preenchem. Dos que o receberam, 12% queixam-se de ser pouco elucidativo.
Os serviços de recolha de sangue foram bem avaliados: 88% dos inquiridos revelaram-se satisfeitos e a maioria recomendaria o local.
Os critérios melhor apreciados envolvem a relação entre profissional e dador. Os maiores reparos vão para o tempo de espera, conforto da sala, dificuldades de parqueamento do carro e sinalização dos serviços nos hospitais.
A falta de informação é um dos maiores obstáculos à dádiva. O Ministério da Saúde deve intensificar a promoção aos locais de recolha e as equipas da colheita têm de apostar mais no esclarecimento. É ainda necessário distribuir uma cópia do documento de consentimento informado ao dador. Este documento deve ser melhorado para clarificar os riscos e benefícios."
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