Bebé de oito meses luta contra leucemia

Familiares e amigos de uma bebé de oito meses, a quem foi diagnosticada leucemia, lançam um apelo para encontrar um dador de medula óssea compatível, noticia o Correio da Manhã.

Para poder "continuar a viver" a menina, residente no concelho de Condeixa-a-Nova, necessita de um transplante. "É a sua única hipótese", refere Ana Bernardes, amiga da família e dinamizadora da campanha, surpreendida com a quantidade de pessoas que já responderam.

Sofia Domingues Fonseca aparentava ser uma menina saudável até que, de repente, tudo mudou com a descoberta da doença, há dois meses. Sofia tem leucemia mielóide crónica, uma doença rara em crianças.

O drama dos pais, Margarida Domingues e Francisco Fonseca, de 36 anos, começou nesse momento. "A bebé tem de fazer quimioterapia todos os dias. A mãe, que trabalhava, está em casa com ela e só sai duas vezes por semana para a levar ao hospital. É um sofrimento enorme para todos", descreve Ana Bernardes.

Procura de dadores

Segundo a amiga da família, a menina só poderá ser transplantada quando tiver um ano, mas a campanha para encontrar um dador compatível já está em marcha. Quem quiser ajudar a Sofia deve contactar o Centro de Histocompatibilidade nos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Afonso Couto tem seis anos e há cinco meses foi-lhe diagnosticado uma leucemia linfoblástica aguda. A família da criança, que ainda não encontrou dador, continua a realizar diversas campanhas de recolha.

Teresa Brissos, de 17 anos, natural de Beja, aguarda há dois anos por um dador de medula óssea. Para fazer frente à doença, todas as semanas é observada no Instituto Português de Oncologia de Lisboa.

Quem pode ajudar e onde

Ter entre 18 e 45 anos, pesar mais de cinquenta quilos, nunca ter recebido uma transfusão de sangue, não sofrer de doenças crónicas e não estar já inscrito na base de dados: são estas condições exigidas para quem quiser ser dador de medula óssea.

Se cumprir estes requisitos, apenas tem de se dirigir aos centros de histocompatibilidade existentes em Lisboa (telefone: 217 504 100), no Porto (telefone: 225 573 470) e em Coimbra (telefone: 239 480 700/719).

Notícia  em:  Portal de Oncologia
2010-03-10
10:29

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