Transplante de medula óssea benéfico em casos mais graves de leucemia

Os pacientes com leucemia, que realizam um transplante de células estaminais do sangue, sobrevivem em média tanto tempo como aqueles que se submetem a um procedimento mais invasivo de transplante da medula óssea, afirmam cientistas esta segunda-feira, cita a agência Reuters.

Mas os pacientes com formas mais graves de leucemia podem beneficiar do transplante da medula óssea, dizem os autores do estudo.

O transplante de medula óssea envolve a recolha de células estaminais da medula óssea. No transplante de células estaminais periféricas, as células são recolhidas do sangue periférico, evitando algumas das complicações da recolha de células da medula óssea.

Investigadores da Universidade de Medicina Charité, em Berlim, na Alemanha, analisaram as taxas de sobrevida em 329 pacientes de 42 centros de transplante em 13 países da Europa, Israel e Austrália.

Os cientistas descobriram que as taxas de sobrevivência após dez anos foram similares: 49,1% para os receptores de células estaminais e 56,5% para os que receberam células da medula óssea.

Os resultados mostram que houve "diferenças notáveis na sobrevida em pacientes com leucemia aguda", revela o estudo publicado na revista médica The Lancet Oncology.

Após dez anos, os doentes com leucemia linfoblástica aguda tiveram uma probabilidade de sobrevida de 28,3% após transplante de medula óssea, em comparação com 13% após transplante de células estaminais periféricas. Em pacientes com leucemia mielóide aguda as probabilidades foram de 62,3% e 47,1% respectivamente.

Artigo original em: Portal de Oncologia Português

Sem comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...